Catanduva no foco das artes
16.10.21
Catanduva no foco das artes

Para homenageara cidade em torno de seu centenário transcorrido e 2018 a artista visual Gisele Faganello nominou uma de suas telas contemporâneas (Catanduva) enviando-a para apresentação em várias exposições internacionais através de sua curadora e marchand, Maria dos Anjos Oliveira, que é portuguesa radicada no Brasil.

 

Neste ano, esse amor por Catanduva fez com que Gisele abraçasse pela primeira vez a participação de um projeto pela Lei Aldir Blanc edital 001/2021 Secretaria Municipal de Cultura para criar sua peça escultórica de domínio público, Viver Arte, que foi instalada no jardim do Teatro Municipal por decisão da Secretaria de Cultura, que optou pelo local por entender que lá, a manifestação de todas as formas de arte se unem. Um projeto que contou com o envolvimento de muitos profissionais além da artista visual. Pedreiros, eletricistas, pintores, serralheiros, designer gráfico, atendendo assim a proposta da lei Aldir Blanc de fomento à arte dentro do período da pandemia.

O resultado, é a manifestação contemporânea da arte na cidade. Depois que amadurecemos, começamos a focar no que falta na cidade onde residimos, fala Gisele. Sempre me ocupava com a questão que Catanduva não contar com produções artísticas em suas ruas, praças e espaços públicos. Em nosso percurso do cotidiano podemos apreciar parte da beleza e singularidade da nossa cidade: caminhar por ruas e jardins e encontrar no meio do espaço verde um trabalho de arte contemporânea. Porque não? É possível vivenciar uma experiência diferente.

A cada obra que é exposta ao ar livre, vemos surgirem possíveis relações entre arte, paisagismo, arquitetura e natureza. Como as características do entorno contribuem, modificam ou acentuam a obra de arte ali instalada? Como a luz afeta o espaço e nossa percepção? Como a arte ao ar livre interfere no seu estado de espírito? Estas são algumas das questões em que somos convidados a explorar quando nos deparamos com uma peça de arte. Criando telas abstratas, esculturas em papel machè, modelando peças de cerâmica ou criando peças de esculturas em grandes proporções assim é o cotidiano da também jornalista e engenheira Gisele Faganello.